sábado, 29 de agosto de 2015

O plano de saude certo para você e sua família

Os planos de saúde são cada vez mais necessários para garantir um atendimento rápido, de qualidade e confortável. Apesar de ser premissa do estado e direito primário da população de todo o país, o sistema público de saúde do Brasil não dá conta de todo o atendimento, fazendo com que a população brasileira busque mais a alternativa privada para evitar grandes filas e falta de estrutura.
A procura pelos planos de saúde nas últimas décadas aumentou proporcionalmente ao aumento na quantidade de convênios disponíveis, principalmente dos ligados a instituições particulares que atendem aos funcionários. No entanto, alguns deles podem não compensar quando o custo/benefício for analisado.
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Diante de tantas opções, é preciso saber como escolher o plano de saúde certo para o perfil de sua família e essa é uma decisão importante, pois é preciso levar em consideração um atendimento médico adequado não só para você, mas também para outras pessoas. Isso acaba por ser uma responsabilidade muito grande e que vai gerar tranquilidade eterna se for bem escolhida.
Para isso, questões como rede hospitalar, coberturas de exames e procedimentos, reembolsos e várias outras são levantadas. Para escolher o melhor plano de saúde para sua família, então, algumas dicas podem ser seguidas:

Analisando o histórico de doenças

Antes de contratar um convênio privado para a sua família, tente avaliar as necessidades de saúde de todos os membros dela. Só assim você terá conhecimento do que realmente necessita e vai poder evitar o pagamento de serviços que não serão utilizados que constam em determinados pacotes de planos de saúde.
Essa análise deve constar idade certa dos membros da família que vão se beneficiar do serviço; doenças já sofridas, assim como as atuais; hábitos nocivos para o corpo como é o caso de alcoolismo e tabaco, por exemplo. Muitas outras questões podem entrar para essa lista e você deve levar em conta tudo o que pode gerar consultas e internações.
Todas devem ser levadas em consideração antes de preencher um cadastro em um plano de saúde. Além de te auxiliar na hora da escolha da melhor opção, essas informações geralmente são necessárias e solicitadas na hora de fechar o contrato dos convênios.
Antes de escolher o plano de saúde certo para a sua família faça algumas reflexões:
  • Se você tem, ou quer ter filhos, busque um plano que ofereça os serviços obstetrícios;
  • Se você, ou algum dependente do plano ter algum problema crônico de saúde, contrate o plano que cubra internações hospitalares com acompanhante, pois alguns planos cobrem apenas consultas e exames e, apenas isso, pode não ser interessante para um paciente com doença grave;
  • Nem todos os planos de saúde garantem internação em quarto individual. Se isso for essencial para você, ou para os membros de sua família, evite aqueles que só oferecem internação em quarto compartilhado e em enfermaria;
  • Avalie se o atendimento odontológico é essencial para a sua família. Alguns planos não cobrem essa especialidade, tendo que ser contratado outro específico.

Leve em conta a abrangência do plano

Os planos de saúde costumam não cobrir todo o território brasileiro. Por isso, antes de escolher o melhor plano para a sua família, é preciso estudar e escolher aquele que contempla instituições médicas perto de casa, do trabalho e das escolas dos filhos. Isso vai ajudar se acontecer alguma emergência nos locais mais corriqueiros da rotina da família.
É possível encontrar planos com convênios em instituições somente do seu bairro, da sua cidade, do estado inteiro, do Brasil inteiro e até mesmo em outros países. Geralmente, quanto maior a abrangência, mais caro é o plano. Para não pagar mais do que precisa, assim como na avaliação do histórico de saúde, escolha o que vai atender bem a rotina da sua família.

Plano individual, familiar, ou coletivo – entenda a diferença

Desconsiderando os planos de saúde vinculados a empresa em que trabalha, que é pré-determinado, e muitas vezes se adequa à realidade pessoal do funcionário, há opções que podem ser escolhidas por pessoas físicas (plano individual, ou familiar) e por pessoas jurídicas, sindicatos, ou associações (planos coletivos).
Os planos coletivos geralmente são mais baratos que os planos individuais e familiares, mas por serem de responsabilidade do Governo Federal, sofrem ajustes com mais frequência. Como este texto é destinado a citar as melhores opções de plano de saúde para a família, os coletivos devem ser desconsiderados, sobrando apenas os planos familiares e individuais. Como os nomes já dizem, os familiares atendem as necessidades de uma família inteira, cobrindo o responsável pelo convênio e seus dependentes, e o individual é aquele contratado por e para cada membro da família.
O familiar deve ser escolhido quando o perfil de saúde de todas as pessoas for parecido, para que serviços desnecessários não sejam contratados. Já os planos individuais compensam quando há um histórico de doença em alguma pessoa determinada que precisa de atendimento especial.
Outra coisa que deve ser levada em consideração é a frequência de reajuste desses planos. Eles são decididos pela iniciativa privada, de acordo com teto estabelecido pela Agência Nacional de Saúde (ANS), mas algumas empresam aumentam muito o preço de uma hora para a outra e dependendo da renda familiar, isso não é interessante.

Conhecendo as modalidades de planos de saúde

Correlacionado ao histórico de saúde de todos os membros da família que vão utilizar o plano de saúde, estão as modalidades deles. Os planos costumam cobrir quatro modalidades de internação, por exemplo. São elas:
  • Ambulatorial: que abrange consultas médicas, pré-natal, exames laboratoriais e pequenas cirurgias;
  • Hospitalar: abrange internações, como diárias de leitos e remédios. Na questão dos leitos, os planos podem oferecer quartos individuais, ou compartilhados. Muitos planos de saúde oferecem apenas os compartilhados e isso deve ser levado em consideração na hora de escolher a melhor opção para a sua família;
  • Odontológico: cobre consultas, exames e cirurgias odontológicas;
  • Ambulatorial e hospitalar: podem incluir, ou não, serviços odontológicos e de obstetrícia.
É importante lembrar que nem todo plano de saúde tem cobertura total de todas essas áreas, muitas vezes porque pode sair muito caro e o cliente não precise de todos os serviços. É interessante também fazer simulações, junto às operadoras, de serviços emergenciais, como UTI e leitos especiais. Nunca se sabe quando um membro da família pode precisar e depender do Sistema Único de Saúde nesses casos pode ser complicado.

Pontuação e avaliação na Agência Nacional de Saúde (ANS)

A Agência Nacional de Saúde (ANS), órgão que regulamenta todas as atividades das operadoras de saúde brasileira, disponibiliza em seu site os Índices de Desenvolvimento em Saúde Suplementar (IDSS) das empresas que oferecem planos de saúde.
Vale lembrar que nem todas as operadoras de saúde estão cadastradas na ANS, apenas aquelas que possuem registro na agência. A recomendação é que as que não têm esse registro, não sejam utilizadas, já que não passaram pela avaliação de qualidade.
Para mensalidades mais baratas certo para a sua família, checar essas pontuações das empresas que possuem planos familiares pode ser uma boa ideia. O IDSS classifica as operadoras de acordo com a estrutura de assistência, a satisfação dos consumidores, a situação financeira da operadora e a atenção à saúde.
Além dessas informações, a ANS disponibiliza diversos outros dados sobre os serviços de todas as operadoras para os clientes saberem o que elas oferecem. Essas informações também podem ser adquiridas pela central de atendimento, no número 0800 701 9659 (lembrando que a ligação é gratuita).

Pagamento

Levar em consideração a situação financeira familiar antes de contratar um plano de saúde também é essencial. Isso porque um plano de saúde requer investimento que geralmente é de longo prazo.
Atente-se às formas de pagamento oferecidas pelos planos. Alguns cobram mensalidade com os benefícios sendo utilizados, ou não. Outros, os chamados co-participativos, têm mensalidades mais baratas, mas cobram valores adicionais de acordo com a frequência e tipo de serviço utilizado. Esse tipo de plano costuma sair em conta se a família possuir boa saúde e ir a consultórios e hospitais com pouca frequência.
Os planos co-participativos, no entanto, devem ser evitados se há membros na família que sejam idosos, ou com doenças crônicas que exijam tratamento constante. Isso pode aumentar muito o preço dos serviços adicionais, sendo preferível a mensalidade fixa que já cobre todos esses serviços.
Quando a saúde de toda a família está em jogo, o cuidado tem de ser redobrado. Apesar de os planos de saúde garantirem um atendimento melhor, mais confortável e eficiente que o sistema público, alguns elementos devem ser levados em consideração para saber se toda a necessidade será atendida e se a situação financeira familiar vai dar conta de um cuidado essencial, que é o com a saúde. Com isso, o plano de saúde certo para a sua família está nas suas mãos e deve ser encarado com cautela.
Pensar com cuidado em todos os pontos acima vai com certeza levá-lo à melhor escolha. Tem mais alguma dica de como escolher o plano de saúde certo para a sua família? Então deixa seu comentário e compartilha com a gente!

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